sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Atuação da RPG na Incontinência Urinária


No decorrer dos anos sofremos alterações posturais que podemdesestruturar a bacia pélvica, causadas por fatores como gravidez, parto,obesidade, alterações nas curvas fisiológicas da coluna vertebral, atividadesesportivas, atividades profissionais, efeito da ação da força da gravidade,
dentre outros. Estes fatores levam o corpo buscar um novoequilíbrio, que muitas vezes causam danos às funções orgânicas, como porexemplo a incontinência urinária.
Há uma ligação entre a posição do sacro e aatividade dos músculos pelvitrocanterianos e entre a pelve e a cavidadeabdominal, portanto as variações de pressão na cavidade abdominal são transmitidaspara as estruturas pélvica. Estas estruturas são protegidas pelo diafragmapélvico e por ligações de tecido conjuntivo e ligamentoso, que tem comofinalidade manter as vísceras intra-abdominais acima da porção fechada doassoalho pélvico. O bomequilíbrio da bacia depende da condição postural. A baciabem posicionada propicia o equilíbrio dos órgãos pélvicos dentro da cavidade abdominal, o que favorece suas funções.

A RPG busca realinhar os eixos ósseos, eliminarpontos de tensão exagerada e flacidez dos
músculos, reorganizar a tensão nas cadeiasmusculares e colocar o centro de gravidade do corpo no centro da bacia. Esperadesenvolver uma estrutura pélvica presente no esquema corporal, com maiorconsciência e maior atividade dos músculos do assoalho pélvico e aumentar acapacidade de controle ativo eficaz das funções esfincterianas. Atuando nanormalização dos músculosestruturais da bacia pélvica, os pelvitrocanterianos, dos músculos que compõema massa comum, na região lombar, dos músculos transversos do abdome e dosmúsculos do assoalho pélvico. Isto reflete na adequada transmissão de pressão dentroda cavidade abdominal e atividade de resposta dos músculos do assoalho pélvicoàs variações da pressão, favorecendo o processo de continência.


A RPG tem como vantagem ser um tratamento não-invasivo, nãoapresentar riscos à paciente e com a possibilidade de outras intervenções, casonecessário. Além disso, melhora a qualidade de
vida das pacientes pela modificação do esquema corporal,melhorado auto-conhecimento do corpo, melhora do gesto, o que submete à menorsobrecarga das estruturas, diminuindo a predisposição a lesões e aumentosdesnecessários da pressão intraabdominal, protegendo os músculos do assoalhopélvico. A melhora da consciência e domínio de suas estruturas corporais favoreceo uso dos músculos do assoalho pélvico no gesto do dia- a-dia, isto é, o usofuncional automático desses músculos, o que os mantêm saudáveis. O tratamentocom o treinamento dos músculos do assoalho pélvico mostra melhora nos sintomasde IUE, como têm descrito a literatura, porém condiciona a mulher à práticapermanente dos exercícios para manutenção dos resultados, o que é umadesvantagem, pois, a curto prazo, esta prática poderá ser abandonada.




Atuação da RPG Souchard na Incontinência Urinária


No decorrer dos anos sofremos alterações posturais que podemdesestruturar a bacia pélvica, causadas por fatores como gravidez, parto,obesidade, alterações nas curvas fisiológicas da coluna vertebral, atividadesesportivas, atividades profissionais, efeito da ação da força da gravidade,
dentre outros. Estes fatores levam o corpo buscar um novoequilíbrio, que muitas vezes causam danos às funções orgânicas, como porexemplo a incontinência urinária.
Há uma ligação entre a posição do sacro e aatividade dos músculos pelvitrocanterianos e entre a pelve e a cavidadeabdominal, portanto as variações de pressão na cavidade abdominal são transmitidaspara as estruturas pélvica. Estas estruturas são protegidas pelo diafragmapélvico e por ligações de tecido conjuntivo e ligamentoso, que tem comofinalidade manter as vísceras intra-abdominais acima da porção fechada doassoalho pélvico. O bomequilíbrio da bacia depende da condição postural. A baciabem posicionada propicia o equilíbrio dos órgãos pélvicos dentro da cavidade abdominal, o que favorece suas funções.

A RPG busca realinhar os eixos ósseos, eliminarpontos de tensão exagerada e flacidez dos
músculos, reorganizar a tensão nas cadeiasmusculares e colocar o centro de gravidade do corpo no centro da bacia. Esperadesenvolver uma estrutura pélvica presente no esquema corporal, com maiorconsciência e maior atividade dos músculos do assoalho pélvico e aumentar acapacidade de controle ativo eficaz das funções esfincterianas. Atuando nanormalização dos músculosestruturais da bacia pélvica, os pelvitrocanterianos, dos músculos que compõema massa comum, na região lombar, dos músculos transversos do abdome e dosmúsculos do assoalho pélvico. Isto reflete na adequada transmissão de pressão dentroda cavidade abdominal e atividade de resposta dos músculos do assoalho pélvicoàs variações da pressão, favorecendo o processo de continência.



A RPG tem como vantagem ser um tratamento não-invasivo, nãoapresentar riscos à paciente e com a possibilidade de outras intervenções, casonecessário. Além disso, melhora a qualidade de
vida das pacientes pela modificação do esquema corporal,melhorado auto-conhecimento do corpo, melhora do gesto, o que submete à menorsobrecarga das estruturas, diminuindo a predisposição a lesões e aumentosdesnecessários da pressão intraabdominal, protegendo os músculos do assoalhopélvico. A melhora da consciência e domínio de suas estruturas corporais favoreceo uso dos músculos do assoalho pélvico no gesto do dia- a-dia, isto é, o usofuncional automático desses músculos, o que os mantêm saudáveis. O tratamentocom o treinamento dos músculos do assoalho pélvico mostra melhora nos sintomasde IUE, como têm descrito a literatura, porém condiciona a mulher à práticapermanente dos exercícios para manutenção dos resultados, o que é umadesvantagem, pois, a curto prazo, esta prática poderá ser abandonada.




quinta-feira, 1 de setembro de 2011

RPG Souchard na Neurologia (AVE - hemiplegia)


O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é resultante da restrição na irrigação sanguínea ao cérebro, causando lesão celular e danos às funções neurológicas e diversas deficiências: danos às funções motoras, sensitivas, mentais, perceptivas e de linguagem.A disfunção motora mais evidente após um AVE é a hemiparesia: perda do controle motor em um dos lados do corpo, uma perda extremamente importante da atividade seletiva nos músculos que controlam o tronco, particularmente nos músculos responsáveis pela flexão, rotação e flexão lateral, tendendo o paciente manter uma posição assimétrica postural, com distribuição de peso menor sobre o hemicorpo parético. Esta assimetria e a dificuldade em transferir o peso para o lado afetado interferem na capacidade de manter o controle postural, impedindo a orientação e estabilidade para realizar movimentos com o tronco e membros, podendo ocorrer quedas. Os músculos abdominais demonstram uma notável perda de atividade e tônus, apresentado, a parede abdominal inteira uma aparência hipotônica. Em uma posição sentada, a parede lateral salienta-se frouxamente acima da pelve no lado comprometido. Em ambas as posturas, sentada e em pé, visto por trás, a distância da coluna vertebral para a borda lateral do tronco é maior no lado afetado do que no lado bom.
Os pacientes hemiparéticos apresentam espasticidade na musculatura do tronco, especialmente no ombro e na cintura pélvica, resultando no padrão de rotação para baixo da escápula e inclinação para cima da pelve que pode fazer com que o tronco do lado afetado pareça estar fletido lateralmente. E assimetria de ombros que é causada pela diminuição de movimento do ombro que gera fraqueza muscular de rombóides, trapézio, escalenos e conseqüentemente o encurtamento de cadeia anterior, ou seja, dos músculos peitoral maior e menor, serrátil anterior, dentre outros, e pela espasticidade acarretando em protrusão e rebaixamento da escápula no hemicorpo acometido, estes músculos, segundo Souchard, fazem parte da cadeia muscular inspiratória e toda a manobra de correção da cervical, dos ombros ou da lombar traciona a cadeia inspiratória, sendo necessário que o paciente respire livremente durante a realização das posturas para que esses músculos possam ser alongados.
Muitas estruturas cerebrais estão envolvidas na recuperação postural após um acidente vascular encefálico: o cerebelo, principalmente o arqueo e o paleocerebelo; gânglios basais e no córtex, principalmente a região parietal posterior em ambos os lados. O córtex parietal posterior direito parece estar predominantemente envolvido na integração espacial, como mostrado pela prevalência de déficits visuoespaciais (integridade é crucial para a recuperação da postura), todas estas estruturas são responsáveis pela requisição de um complexo mecanismo do controle postural, sendo assim, a recuperação da habilidade para ficar em pé e andar é crítica.
As alterações posturais são freqüentes em vítimas de hemiplegia e limitam ou atrasam a recuperação da marcha e da independência funcional. Isto torna o controle postural uma prioridade na reabilitação após Acidente Vascular Encefálico.

     A Reeducação Postural Global (RPG) é um método de tratamento da fisioterapia que atua na correção dos desvios posturais, considera os sistemas muscular, sensitivo e esquelético como um todo e procura tratar os músculos de forma individualizada. É um método proprioceptivo de inibição. O estímulo proprioceptivo aborda a reeducação do balanço postural, promoção de estabilidade, reeducação do aparelho vestibular e visual e aperfeiçoamento das reações de endireitamento e equilíbrio. São realizadas posturas em decúbito e posturas em carga, estas posturas simultaneamente realiza um trabalho isométrico, dos músculos estáticos, e um trabalho dinâmico, sempre com uma decoaptação articular, progressiva, promovem alongamento e trabalham em conjunto com a respiração.
Na aplicação das posturas em carga é sempre respeitado o estado de fadiga do paciente, tendo em vista que estas proporcionam o gasto energético maior.
Reabilita o paciente promovendo melhora no padrão postural, diminuição da assimetria de ombros, melhora na cifose dorsal, diminuição da base de apoio, melhora no posicionamento do membro superior (alinhado em posição neutra com redução da flexão de cotovelo), no alinhamento do tronco (resultou na melhora na flexão lateral do tronco do lado parético), no equilíbrio e na marcha. Proporcionando independêcia fucional.